quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Jornalismo instrumento para Cidadania

Ao jornalismo cabe a tarefa de informar, combater o segredo de Estado, levantar polêmicas, denunciar abusos do poder, corrupções e violações dos direitos humanos. É como se tivessem um mandado da população para as funções de vigilâncias da cidadania e da justiça que o cidadãos comum não conseguem exercerem diretamente.
No jornalismo atual, é comum a entrada de matérias destinadas a atender as necessidades da comunidade. A mídia discute diversos assuntos como: os buracos nas ruas, a escassez de água e a falta de medicamentos nos postos de saúde. Um compromisso que o governo deve exercer suprindo-os. Além de ser utilizado para formação de cidadãos.
O jornalismo é utilizado como representante das comunidades pobres. O cidadão fica sem ter as suas necessidades básicas atendidas e terminam usando a mídia para ter acesso à cidadania. Os meios de massas vem demostrando a sua importância a cada dia. Homens e mulheres percebem que muitas das questões próprias de cidadania podem serem adquiridas através da mídia, que representa os seus interesses perante os órgão públicos e privados.
Poucos são os espaços efetivos dedicados prioritariamente à cobertura de ciência e tecnologia em nossos jornais e revistas, as emissoras são ligadas muitas vezes a partidos politicos, abandonam o seu compromisso de formar e informar adequadamente a opinião pública. Criando instituições e uma cultura de intervenção e manipulação do cotidiano. O cidadão não quer se ver nos meios de informação, o lado triste de sua região que de fato existe, mas busca ver um país que tenta construir uma cidadania.
O jornalismo é para ser utilizado como um instrumento de cidadania. A comunicação tem na sociedade o mesmo papel da arte: revelar a realidade. Há programas que se qualificam destinados a mostrar a vida como ela é. Ali o personagem central é quase sempre pobre, excluído. Isso seria bom se eles apresentassem de fato a vida, mas não. O recorte que dão é do marginalizado, reforçando o estereótipo de que o pobre e preto, são ladrões, bandidos e assassinos.
Para demonstrar sua verdadeira importância precisa avançar. Libertar-se do julgo das fontes especializadas que não estão identificadas com o interesse público, muito pelo contrário, abrir a sua pauta, investigar, denunciar as mazelas das políticas públicas, agir com cidadania. É preciso perceber quais os verdadeiros interesses dos cidadãos.

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