segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Empreendedor do momento

Começou nesta segunda-feira (17) a Semana Nacional do Empreendedorismo.
No Brasil, existem 5 milhões de pequenos negócios que são responsáveis por 20% de todos os bens e serviços produzidos no país.
"Empreendedores são pessoas que têm frio na barriga e pensam: preciso fazer coisa diferente, deixar uma marca. E não tem nada a ver com dinheiro, com tamanho de empresa, poder, e sim com realização. É gente que busca realização.", diz o especialista em inovação empresarial, Bob Wolheim.
Para um dos mais bem-sucedidos empresários brasileiros, o empreendedor por natureza é um ser curioso. “Quando ele anda na rua, com seu carro, ele está sempre procurando oportunidades. É quase um comportamento de um animal de caça. Ele anda e está procurando oportunidades”, diz Jorge Gerdau. Fernanda Lancelloti e Marcelle Comi são jovens empreendedoras típicas. Há cinco anos montaram um negócio inovador que deu certo. Elas fazem brindes criativos para empresas. Primeiro veio a idéia. "As pessoas gostam de dar presentes e não sabem dar presentes. E a gente sabe, a gente gosta. Então vamos estruturar isso, vamos fazer disso um negócio, vamos ganhar dinheiro com isso", diz a empresária Fernanda. Depois, veio o grande desafio: administrar tudo sozinhas. Sem ter ao lado alguém experiente. “A gente não tem isso. Então a gente é meio órfão, a gente vai atrás. Porque ao mesmo tempo é bom, porque te estimula, te joga pra frente”, diz Fernanda. O faturamento deste ano será de R$ 800 mil; o número de empregados vai subir de sete para dez. E elas só pensam em crescer ainda mais. “Conquistar cada mais clientes, ver a empresa enorme, o telefone não parar de tocar”, diz a sócia Marcelle. Pequenos empreendimentos hoje, grandes empresas amanhã, como é o exemplo de uma das maiores fábricas de chocolates do Brasil. Uma rede de 500 lojas com presença em 22 estados brasileiros. um grande negócio que começou pequenininho, 20 anos atrás, com um rapaz que à época tinha apenas 17 anos de idade. Foi na garagem de casa, com a ajuda de uma doceira, que Alexandre Costa deu conta dos primeiros pedidos. "Comprava barras, fazia bombons, vendia pela manhã. Recebia dinheiro a vista e comprava outras barras pra fazer outro chocolate e fazer o dinheiro girar.", diz o empresário. Hoje o negócio emprega mais de duas mil pessoas. Inquieto, como todo empreendedor, Alexandre ainda não está satisfeito com o que conquistou. quer abrir lojas no exterior. Até na Suíça, a terra do chocolate. "Sonhar pequeno ou grande dá o mesmo trabalho. O importante é que a gente tenha grandes sonhos e, mais do que isso contamine positivamente nossa equipe. Preciso de muita gente inspirada, para conquistar o mundo sim."

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