segunda-feira, 17 de setembro de 2007

13 pessoas morreram de calazar no Estado este ano.


ALERTA
13 pessoas morreram de calazar no Estado este ano.
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Michel Barros

Neste ano, 13 pessoas morreram de leishmaniose visceral (calazar) no Ceará. A informação é do coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretária de Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca. O número é maior do que a quantidade de óbitos por dengue confirmados pela Sesa em 2007.
As informações estão nos boletins epidemiológicos dos Programas de Controle ao Calazar das secretarias de Saúde do Estado (Sesa) e de Fortaleza (SMS).
A secretaria do Estado vem acompanhando o trabalho dos municípios para prevenção e tratamento da doença. Está sendo desenvolvido semanalmente um boletim de esclarecimento da moléstia para a população e, a capacitação dos profissionais da saúde para o diagnostico precoce.
De acordo com o coordenador "o calazar é uma doença difícil de ser diagnosticada, pois a sua picada do mosquito transmissor é muito parecida com um mosquito comum, podendo desenvolve-se depois de seis meses. No ser humano, tem diversas manifestações como febre, emagrecimento, amenia, inchaço do fígado e baço e, se a doença for diagnosticada a tempo, pode ser tratada". Os hospitais preparados para atender a demanda de casos é o Hospital São José (HSJ) e o Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS).
Os cães são os principais reservatórios dos protozoários causadores do calazar. O mosquito Lutzomyia longipalpis se alimenta dos animais infectados e, posteriormente, transmite a doença para animais sadios e para o homem. De acordo com Fonseca, os animais infectados, geralmente, apresentam emagrecimento, apatia, ferimentos no corpo, principalmente no focinho e na orelha, conjuntivite, diarréia e crescimento das unhas. Em qualquer suspeita, as pessoas devem ativar imediatamente o sistema de saúde para o recolhimento do animal.

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